Going to Spain is always a good idea to me. So it doesn’t really matter the time of the year that I am going there, even if it is on a rainy season. There, the weather isn’t an issue to me at all. Especially in Andalucía, which is a region I have a fondness for since I was a kid. Even though I visited Sevilla during some rainy days, I should say that there is always something to do and the city never loses its beauty and its colors. We actually got some sun on our second travel day so the title of this post could be about a rain and a sunny day. But the magic of the rain together with Sevilla just sounded to me as something mystical and pure. And no doubt it was mystical and also so beautiful. The colorful facades completely decorated with plants and greens gave a feeling of life on the walls of the city.

I had the desire to see a real Flamenco show for many years and I kept it as a desire because I wanted to experience it for the first time when I visited Sevilla. Not even in another Spanish town. I had a few opportunities to see it in another places but I saved myself for the occasion, which happened to be in this trip. And that night I felt goose bumps since I heard the first guitar chord. I have this feeling every time I am listening to flamenco music and I cannot explain why. I never lived in Spain; I don’t even have family there or from there. Neither I had related people living there. At least for the past 30 decades. I only have a Spanish name, which I love and this makes me believe that everything happens for a reason.

Among the several places that offer Flamenco shows we chose Casa de la Memoria (Memory House) and I do not regret our decision not even for a second. The performance of the group was amazing: the singer, the dancers and the guitar player. It was a perfect event for a rainy night.

After the show we walked around the city where we found a peculiar group of four musicians on the street playing and singing but without heads. It’s not a joke and I didn’t understand how it was possible. But they were moving! We explored some of the typical older neighbourhoods, including the famous Barrio de Santa Cruz.Plaza de España (the Square of Spain) is a landmark in Sevilla and it looks it comes out of a movie set.  So I felt like I was living in a movie scene from the old times. The entire square is very elegant with its marvellous architecture from the 20’s. It was inaugurated in 1928 and it part of Ibero-American Exposition which happened a year later in 1929.For dinner we went to La Dalia restaurant in the Calle Trajano street. The staff there was very friendly and the food was delicious. You can picture it in from my face after being served the dessert. I mean it was the only possible reaction after such a great dinner. So the expectation about that slice of cheesecake was high. Well, I can say that it was divine.

As I said we got some sun for a few hours in our last day. We decided to have a walk through the city to appreciate the main buildings and sights. The architecture of the Cathedral is simply stunning. I could stay static appreciating it for a long period of time. And still I continue and would continue wondering how human beings built a magnificent and perfect building like that.

The entire city has beauty that is so authentic especially because of all the its unique architecture, which mixes the Moorish influence with the Gothic (Mudejár style), and spreads to other styles such the Baroque and Renaissance. Before leaving we had time to visit the Real Alcazar and it is amazingly beautiful. Don’t skip the complex if you are visiting the city.There are some really impressive buildings within Sevilla. You can feel an aura in the town, with its many faiths and religions. It’s in the environment, everywhere, even on the walls. I can’t wait to go back there because “Sevilla tiene un color especial.” (Seville has a special color).

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Ir a Espanha soa-me sempre a uma boa ideia. Portanto, não importa a época do ano, mesmo que seja a altura mais chuvosa. Estando lá, o estado do tempo não é, de todo, um problema para mim. Pricipalmente se a zona for Andalucía. Embora a viagem a Sevilla tenha tido alguma chuva, nada a faz perder a beleza e as suas cores.

Na verdade, no segundo dia apanhámos umas belas horas de sol. No entanto, a magia de um dia de chuva aliado a Sevilla pareceu-me algo místico e bonito para o título do post. Tem sempre algo de místico e bonito. As casas com as suas fachadas coloridas decoradas com flores dão vida às paredes da cidade mesmo em dias mais escuros.

Há muito que guardava o desejo de ver um espectáculo de flamenco, teimava querer ver pela primeira vez em Sevilla, nem que demorasse anos. Embora surgissem outras oportunidades para ver Flamenco até noutras cidades espanholas, recusei sempre. Foi então nesta viagem, que os meus olhos estrearam o verdadeiro Flamenco. Senti arrepios desde o primeiro acorde da guitarra. Tenho essa sensação sempre que oiço flamenco e não consigo explicar o porquê. Nunca vivi na Espanha; não tenho nem nunca tive familiares por lá. Pelo menos nas últimas 30 décadas. Simplesmente, por obra de alguma coisa bonita lá em cima, tenho um nome espanhol, o que me faz acreditar que tudo acontece por um motivo.

Entre os vários lugares que oferecem espectáculos de Flamenco, escolhemos a Casa da Memória e não nos arrependemos da nossa decisão nem por um segundo. A performance do grupo foi incrível: o cantor, os dançarinos e o guitarrista. Foi o programa perfeito para uma noite chuvosa.

Depois do espectáculo, explorámos a cidade onde até encontramos um peculiar grupo de quatro músicos na rua, a tocar e a cantar, mas sem cabeças. Não é uma piada e não entendi como aquilo era possível. Mas eles estavam ali a mexer-se que nem tolos. Descobrimos também alguns bairros típicos, incluindo o famoso Barrio de Santa Cruz.

A Praça da Espanha é um marco em Sevilha e parece saída de cenário de filme. Senti-me como se estivesse a viver uma cena de cinema antigo. Toda a praça é muito elegante, com a sua maravilhosa arquitetura dos anos 20. Foi inaugurada em 1928 e fez parte da Exposição Ibero-americana que aconteceu um ano depois, em 1929.

Para o jantar, fomos ao restaurante La Dalia na rua Calle Trajano. O atendimento foi maravilhoso e a comida dos deuses, como podem ver pela minha cara frente à sobremesa. A expectativa sobre aquela fatia de cheesecake era gigante. E posso dizer que foi divinal.

Conseguimos um pouco de sol no nosso segundo dia e decidimos passear pela cidade para apreciar os edifícios principais e alguns pontos turísticos. A arquitetura da Catedral é simplesmente deslumbrante. Ainda me questiono como é que seres humanos construíram um edifício tão magnífico.

Toda a cidade tem uma beleza autêntica, especialmente por causa de toda a sua arquitetura.

Antes de deixar Sevilla, tivemos ainda tempo para visitar o Real Alcazar, que é incrível. Impossível não visitar aquele lugar.

Existem alguns edifícios realmente impressionantes dentro do Sevilha. E sente-se um ambiente de fé pela cidade, até nas paredes. Tem algo de muito belo. Mal posso esperar para voltar, porque “Sevilla tiene un color especial.“